domingo, 17 de junho de 2012

Aprendendo com as Vencedoras por Opção

Vencedoras por Opção é o novo livro de Jim Collins e Morten Hansen, lançado em 2012 pela HSM Editora. Para mim, talvez pelo meu encantamento com o tema, até então eu tinha, como também me foi explicitado por Jeffrey Pfeffer, achado How the Mighty Fall, sobre declínio organizacional o melhor livro de Jim Collins.



Gostei muito de Vencedoras por Opção e, posso afirmar que os dois livros têm muito em comum. Ambos são livros extensos. Vale lembrar que um boa parte do livro apresenta os métodos e dados. Aliás, um ponto forte do livro, e que passa bastante consistência em relação aos ensinamentos. Também são ambos livros de fácil leitura, claros na mensagem, objetivos e bastante focados.
Em Vencedoras por Opção os autores analisaram dados de 15 anos de pesquisa, comparando pares de empresas vencedoras, chamadas de 10x e um par de empresas vencedoras, chamadas de 10x e um par que estaria nas mesmas condições de competição.
Vencedoras por Opção aborda, assim, o contraste entre sucesso e falha!
As empresas de sucesso são chamadas de 10X porque ultrapassaram em pelo menos dez vezes a média dos seus setores nos 15 anos estudados. Vale lembrar que estas empresas competiram em ambientes sijeitos a grandes pressões e mudanças que as empresas líderes não puderam prever ou controlar.
O livro traz alguns ensinamentos:
- As empresas 10X não arriscam mais, não são mais vissionárias, e nem mais criativas que as com as quais foram comparadas. São sim, mais disciplinadas, mais empíricas e paranóicas.
- A inovação não é necessariamente uma certeza em um mindo incerto. As 10X mostraram que o mais importante é escalar a inovação, usando criatividade com disciplina.
- Liderar num mundo tão dinâmico não requer decisões e ações rápidas. Pelo contrário, as melhores empresa mudaram menos.
Os autores colocam o conceito da 'marcha das 20 milhas'. Comentam que a inconsistência diária não é uma arrancada, mas com crescimento sob controle. Gerenciar o longo prazo, gerenciar a estratégia dual, como apregoado por Derek Abell.
Também apregoam 'disparar balas' e não 'balas de canhão'. Ou seja, as empresas devem experimentar antes de alavancar. As melhores empresas não gastavam mais de 5% do seu faturamento nos novos desenvolvimentos. Experimentar e se errar, errar rápido e aprender.
Estas empresas praticavam o SMaC - específico, metódico e consistente. Praticam enfim, uma estratégia consistente, compartilhando o poder da visão comum e de cultura forte. Deixam claras as opções excludentes das escolhas que fazem, os trade-offs apregoados por Michael Porter.
O livro tem um capítulo específico sobre sorte. Na verdade sorte ou oportuidades positivas aparecem para as 10X como para o seu par de comparação. Entretanto, as 10X alavancam mais os eventos de sorte.
As 10X não existiria, sem a marcha de 10 milhas ou de praticarem o SMaC, e se os seus líderes não impusessem uma disciplina fanática, perseguissem a paranóia produtiva e praticasse a criatividade empírica.
Vejam no link http://www.youtube.com/watch?v=8DX1l7Tlq24&list=UUwjfLrtsBZFuxR96fjUTQUQ&index=1&feature=plcp

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