Relacionamentos sempre foram importantes! Entretanto nunca foram tão enfatizados como hoje em dia.
Meus colegas de HSM Educação Martha Gabriel, autora de best seller sobre mídias sociais e coordenadora do MBA em Marketing da HSM Educação e, Jefrey Pfeffer, professor de Stanford, um grande acadêmico e autor de diversos best sellers, que apadrinha nosso EDP em Gestão de Pessoas, me inspiraram com nossas conversas, seus livros e suas postagens para este post.
Quero ressaltar a importância das redes de relacionamento, mas alertar para o perigo de pessoalmente e presencialmente nos relacionarmos somente por redes sociais virtuais.
O que são redes de relacionamento? Wolff e Moser (2009) as definem como "Comportamentos que são desejados na construção, manutenção e uso de relações informais que possuem o benefício de facilitar as atividades de trabalho dos individuos por ganharem acesso voluntário a recursos e maximizarem ... vantagens."
Sem dúvida este também é o seu objetivo, ou poderia ser, quando usa as redes para relacionamento de carreira. De certa forma, também o é quando usa para relacionamento pessoal.
Acho que dois aspectos são importantes sobre redes de relacionamento sociais. Um é que, apesar das pessoas possuirem diferentes níveis de sociabilidade, de como usar seu tempo e de também uso das mídias sociais, tudo isto pode ser aprendido. Pfeffer comenta isto em seu livro e a Martha está sempre ensinando pelo Brasil e, agora sempre na HSM Educação. Dando uma evidência do livro Power de Pfeffer, o professor Ronald Burt da Univesidade de Chicago verificou que alunos que participaram de um curso de como usar redes de relacionamento passaram a ter notas 35% maiores que os do grupo de controle que não participaram do curso.
A primeira lição, então, é que se pode aprender a usar as diferentes formas de trabalhar redes de relacionamento. E que, para funcionar, basta reflexão e planejamento. Vale o comentário: mesmo os que procuram construir redes de relacionamento, não refletem o suficiente ou planejam minimamente.
O segundo aspecto importante, é que laços frágeis são mais valiosos que os fortes (se quiser saber mais, veja o trabalho de Granovetter, 1973). Laços fortes, aqueles da família e amigos próximos são menos efetivos para efeitos de carreira (e muitos outros), que os laços fracos, das diversas redes de relacionamento de trabalho, clubes, associações e nas novas mídias sociais.
A segunda lição é que vale a pena ter twitter, facebook e linkedin.
Mas vai aqui a crítica. Muitas vezes me pego fazendo o mesmo que vou descrever. Estar presente com pessoas em relacionamentos sociais e estar enviando mensagens e postando. Este comportamento além de nos isolar, mesmo estando em relacionamentos, pode inibir todo o valor que uma boa estratégia de redes de relacionamento pode trazer. Seja para um novo emprego, contato profissional ou pessoal.
Terceira lição: use as redes, mas não perca a oportunidade de consolidar os relacionamentos e oportunidades que contrói pelos relacionamentos ao vivo e pessoais.
Referências para quem quiser:
GABRIEL, M. Marketing na era digital. São Paulo: Editora Novatek, 2010.
GRANOVETTER, M. The strenght of weak ties. American Journal of Sociology, n. 78, p. 1360-1380, 1973.
PFEFFER, J. Power: why some people have it - and others don't. New York: Harper-Collins, 2010.
WOLFF, H-G; MOSER, K. Effects of networking on career success: a longitudinal study. Journal of Applied Psychology, n. 94, p. 196-197, 2009,
domingo, 29 de abril de 2012
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Impecavel. e aqui estou a ler e digitar tb. ;-) mas temos de convir que ha carateristicas individuais que dificultam muito o criar de redes sociais.
ResponderExcluirde qualquer modo sim sao essenciais mas muito menosprezadas. abracao.
Manuel