sábado, 21 de julho de 2012

De admiradas à extinção!

Sem dúvida o Vale do Silício foi a sensação dos últimos 25 anos. Jovens empreendedores de todas as partes do mundo sonharam em tornar-se milionários e famosos como muitos de negócios ligados à tecnologia.
O fato é que sabendo que a maior parte dos novos negócios não sucedem, tambémgrandes sucessos da nova era começam a falhar. Além do Yahoo que você pode ver a evolução nos infográficos abaixo outros negócios decairam.
O WSJ noticiou nesta semana negócios fabulosos que chegaram a extinção. A matéria fala de empresas que jovens empreendedores de todo o mundo quiseram ser fundadores e que declinaram. Os exemplos foram o Friendster, MySpace, Bebo, Napster e Tribe.net. A matéria pode ser lida em http://blogs.wsj.com/venturecapital/2012/07/13/five-social-media-companies-that-went-from-fabulous-to-flameout/?mod=e2tw.
Dentre diversos fatores, o fato é que o modismo e um negócio de "produto" único no mundo de hoje, ainda mais de tecnologia tem muita dificuldade em sobreviver, apesar de sucessos retumbantes.

The Brutal Decline of Yahoo

sábado, 14 de julho de 2012

Porque não somos tão produtivos, apesar de pensarmos que somos?

Nesta semana me perguntaram porque algumas pessoas trabalham tanto e não são produtivas. As principais falácias em relação à produtividade pessoal são:
1.       Trabalho muitas horas por dia e durmo pouco.
Se você fizer isso, sua capacidade cognitiva reduz e no final de semana de trabalho sua produtividade está baixa.
2.       Faço muitas tarefas e ainda simultaneamente.
Sem dúvida, por questões de timing e do trabalho como equipes, fazemos mais de uma tarefa. Eventualmente, até duas ao mesmo tempo. Mas deve ser feito com cuidado senão você vai cometer o erro da produtividade pessoal. A falta de acabativa, começar muito e terminar pouco.
3.       Faço eu mesmo.
Lembre-se que muito do que você faz não é preciso ou pode ser feito melhor por outros. Delegar é fundamental e trabalhar com outros é importante e só aumenta seu resultado.
4.       Faço rápido e começo logo
As atividades necessitam de priorização e de planejamento mesmo que seja uma lista simples do que fazer. Fazer rápido e começar logo cria um efeito equivalente ao de muitas tarefas.
5.       Uso Internet, mídias sociais, celular e outros gadgets
Cuidado, diversas pesquisas mostram que as pessoas por falta de disciplina, perdem duas horas de trabalho por dia. Lembre que certas atividades precisam de concentração.
6.       Sou um decisor.
Levantamentos mostram que você se envolve em mais de cem atividades por semana. Tente delegar mais e priorizar o que é importante.
Lembre que a produtividade é sua e, que é você que se perde no dia-a-dia.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os executivos de sucesso são narcisistas? E você - faça o teste.

Eu, especialmente admiro o trabalho do Prof. Donald Hambrick. Há anos ele estuda o desempenho dos CEOs. Um de seus estudos com Arijit Chatterjee foi sobre o narcisismo de executivos.
Recentemente li dois livros que reportam, de certa forma, o comportamento narcisista e não narcisista. No de Collins e Hansen, Vendedoras por Opção, os executivos das empresas de sucesso não apresentam comportamento narcisista. No livro de Tedlow, Miopia Corporativa, Henry Ford transita, em minha opinião, de um comportamento de um grande realizador, para um comportamento narcisista.
Os resultados de CEOs narcisistas nos trabalhos de Hambrick, são mais voláteis, variando de desempenhos eventualmente excepcionais a péssimos. Como aconteceu como Henry Ford, executivos narcisistas tendem a não enxergar suas decisões erradas e resultados negativos, não são disciplinados e renegam indicadores. Executivos narcisistas também adoram adulações sociais e midiáticas, fazem grandes aquisições que muitas vezes destroem o valor para o acionistas. Aliás, algo que mudou a cabeça de Ford com seu sucesso.
Muitos CEOs podem se enquadrar aqui, mas por exemplo, não acho que seja o caso do falecido Steve Jobs. Pelas características era mais um grande realizador de temperamento difícil que um narcisista.
Curiosamente, na viagem recente à Índia vi que muitos executivos indianos mostram necessidade de estar com fotos maiores nos cartazes que seus empreendimentos. Parece ser importante para eles mostrar o tamanho e dimensão dos negócios. Como certeza diferentes culturas relacionam-se a diferentes comportamentos. Mas me vem a vontade de estudar o comportamento narcisico em relação ao excesso de auto-confiança, e otimismo na tomada de decisão.
Existe aparentemente uma fronteira tênue entre o grande realizador e o narcisista. Com certeza, como no exemplo de Henry Ford, de um pode-se virar outro se não tomar cuidado. E você? Qual o seu comportamento, comum, de grande realizador ou narcisista?

sábado, 7 de julho de 2012

Existem cinco tipos de empresas, segundo um anônimo.

Um anônimo disse existir cinco tipos de empresas. Aquelas que fazem as coisas acontecer. Aquelas que pensam que fazem as coisas acontecer. Aquelas que vêem as coisas contecer. Aquelas que se perguntam o que aconteceu. Aquelas que não sabem o que aconteceu.

Na verdade, não são cinco tipos de empresas, mas estágios pelos quais as empresas passam. Permanecer como aquelas que fazem acontecer para sempre é uma tarefa complicada, pois as empresas são entes complexos. O que não pode acontecer é passar por todos estes estágios e ao chegar ao final, não se dar conta do que aconteceu.
O livro de Collins e Hansen, Vencedoras por Opção, fala daquelas que fazem acontecer. Mas um outro livro interessante é o Miopia Corporativa, de Tedlow, recém lançado pela HSM Editora. Para quem estuda declínio é um livro importante, pois trata de um tema ligado à dificuldade de tomar as decisões mais óbvias e importantes, mesmo que os fatos remetam a estas decisões. O próprio Collins recomenda o livro.

O livro apresenta vários casos interessantes, mas o de Henry Ford foi um caso interessante de negação. Um caso de um grande empreendedor que ficou preso na própria visão mesmo que os fatos dissessem o contrário. É claro que não na mesma proporção, mas a visão do Tata Nano, é de certa forma parecida com a do Ford T e, pelo menos em minhas observações na Índia, o carro não teve a aceitação esperada, mesmo pelo preço. Vale ler e comparar.