A geração Y gosta em geral de
feedback . Entretanto, esta necessidade é característica de sua ansiedade e, de
certa forma foco no imediato. Outra característica é a necessidade de atenção,
mesmo em atividades não prioritárias e rotineiras. Com certeza o feedback é
importante em qualquer situação e não somente para a Geração Y, mas dentro de
limites. Mais que dar feedback a tudo é necessário deixar claros limites e
regras básicas de convivência, pois é uma característica também desta geração
de tentar que os limites sejam os deles. Outro aspecto importante é
gradativamente dar responsabilidade no lugar de todo o tempo dar feedback e
tarefas. Se estes cuidados não forem tomados, não se consegue produtividade e
efetividade do trabalho de gerência.
Não estou querendo dizer com isto
dizer que a geração Y não é importante e talentosa, mas que é preciso passar
certas regras de convivência. Num curso de graduação que participei da
organização, no primeiro período a atividade de outdoor education era um
paintball com regras e munição limitada. Sempre haviam reclamações e muitos se
perdiam, pois não estavam acostumados com limitações que são usuais na vida e
no dia-a-dia de uma empresa.As empresas, nos nossos contatos com RHs, ainda estão aprendendo a lidar com esta geração, assim como, ainda estão aprendendo a lidar com as mídias sociais. Sobretudo, os mais velhos desta geração começam a chegar a cargos de gerência quando ainda não estão preparados pela experiência do fazer e ser. Este fenômeno de juniorização dos cargos é problemático para empresas tradicionais. Empresas mais jovens como Google, por exemplo, parecem estar lidando melhor com esta geração, pois os limites são distintos.
Todos devemos receber feedback e exigi-lo. Outras gerações não estão acostumadas a receber feedback. Deve-se ressaltar que no feedback, principalmente para a geração Y, é importante considerar os conceitos da psicologia positiva, incorporados na liderança positiva e de líder coaching. O gestor moderno preso em seu escritório pelas redes sociais e novas mídias tem que voltar a liderar pelo walking and talking around. Olhos nos olhos faz a diferença.
É um caminho do meio. Os gestores precisam mudar sua forma de agir e os Y precisam de se adequar a uma postura mais profissional. O feedback para eles é importante para que possam sentir que são reconhecidos, que as pessoas gostam de trabalhar com eles e que possam estar contribuindo em algo relevante. A sensação de crescer, aprender e de ter significado naquilo que fazem.
Veja o vídeo do prêmio a Empresa dos Sonhos dos Jovens da DMRH realizado pela HSM Educação.



