O Declínio está relacionado com a capacidade da empresa formular e implementar estratégias que lhe permitam ampliar ou conservar uma posição sustentável no mercado. Mas isso depende muito da liderança.
Uma questão interna do quanto o líder tem uma inércia muito grande pra perceber que as mudanças estão acontecendo ou reconhecer o declínio propriamente dizendo.
Agora declinei! O que eu faço?
Umas das primeiras decisões a tomar quando em declínio é a troca de quem comanda. A segunda é aumentar o seu mercado (mudança estratégica) ou reduzir o seu custo (retrenchment - normalmente esta última sempre acontece). Então as ações iniciais são sempre muito parecidas e normalmente a primeira ação é uma ação de reentrenchment, são ações de corte redução de pessoal, redução de custos é a primeira ação de você enxugar para depois potencializar.
Um fator importante que se observa, e que potencializa o declínio é a reação tardia, a inércia na reação da empresa e do gestor. Ele é inerte para perceber o declínio e tem inércia também para reagir.
O problema das causas do declínio são, por exemplo, a inaptidão do líder em identificar o declínio, mas isso vem de muitos outros fatores: falta de capacidade de inovação, falta de capacidade de reconhecer uma mudança de mercado, a sua incapacidade de se adaptar a uma mudança de contexto e de enfrentar uma competição global, por falta de recursos internos por falta de capacitação interna.
Até 84, as empresas tinham uma taxa de declínio menor do que as taxas que dos anos a seguir. O que precisa entender é que a taxa de declínio foi ficando mais aguda. O período de 89 a 92 foi crítico. As empresa declinam quando existe um aumento de competição no contexto nacional pela abertura de mercado. Então os fatores externos influenciam também.
Obs: Este post teve como base entrevista de Fernando Serra e Alexandre Pavan Torres para o programa SC Estado de Excelência comandado por Raimundo Martins.



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ResponderExcluirOi Serra, falando em Declínio é importante lembrar que a volta por cima ou o Turnaround é um exercício que combina, além de uma liderança forte, uma boa capacidade de decisão (atitude) e a elaboração de boas estratégias. Aprendemos com Porter que uma boa estratégia é aquela que funciona, a frase parece simples, mas a grandiosidade da mensagem vai além das palavras. Penso que para se formular boas estratégias (e que funcionem), o gestor deve busca informações estratégicas do ambiente que circunda seu negócio, nesse aspecto as empresas brasileiras ainda engatinham. A análise SWOT é uma boa ferramenta, porém o resultado da análise se limitada a capacidade do grupo conhecer seu mercado e, em alguns casos, esse conhecimento é viciado e tendencioso. Em conversas recentes mantidas com especialistas da área, como Leonard Fuld, fica clara a necessidade das organizações definirem modelos de coleta, análise e disseminação de informações estratégicas em todos os níveis organizacionais. Tal comportamento, quando sistematizado, fortalece as decisões da empresa que assimila conhecimento e consegue promover a inovação de forma mais natural. Abraços e parabéns pelo blog.
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