Recentemente eu, o Prof. Manuel Portugal Ferreira do IPL (Portugal) e a Prof. Samie Vanz da UFRGS desenvolvemos um estudo bibliométrico de referências dos artigos de estratégia do principal periódico acadêmico da área, o Strategic Management Journal.
Sem entrar nos detalhes técnicos de um estudo bibliométrico de co-citação, realizamos este estudo no período de 2001 a 2007. No estudo são verificadas as referências predominantes e como são citadas entre si.
Fizemos uma descoberta interessante. No mapa que montamos um conjunto de teorias de estratégia prevaleceu, foram as abordagens ligadas à visão-baseada em recursos, competências e capabilities. Nestas abordagens a vantagem estratégica das empresas estão relacionadas aos recursos organizacionais que possuem e suas capacidades. Estes recursos podem ser tangíveis como equipamentos, prédios e dinheiro. Ou mais difíceis de copiar como marca, processos, capacidade de gestão etc.
O mais interessante é que os trabalhos relacionados a estas teorias estavam relacionados a outros ligados a conhecimento, aprendizagem e inovação.
Assim, inferimos que as empresas na visão acadêmica, em função do encurtamento do ciclo de vida dos produtos e mercados, buscam vantagens internas de conhecimento e aprendizagem para gerar inovação.
Outros nomes de referência, experts internacionais de estratégia pensam da mesma forma, o finado CK Prahalad insistia na necessidade de focar também nas next practices, como Vijay Govindarajan argumenta do equilibrio entre a estratégia de curto prazo e a inovação da estratégia.
Será que saímos da era da informação e do conhecimento para um novo tempo em que a partir destes a adaptação e inovação se viabilizam?
domingo, 7 de agosto de 2011
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